Ufonautas: seres do bem ou sádicos intergaláticos?
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Cabe ressaltar que o uso “civilizado” desse poder jamais se faz desacompanhado de uma teatralidade planejada, pois é parte do exercício do mesmo. O palco, o cenário e os figurinos são cuidadosamente arranjados e a ação, bem ensaiada. O espetáculo é montado preferencialmente em lugares ermos, afastados e isolados, geralmente em períodos noturnos e em horas intempestivas. Abusa-se de uma impressionante mis-en-scêne, com uso de luzes que piscam incessantemente e até hipnotizam, sons monótonos e repetitivos, indutores de estado de catalepsia e torpor, liberação de substâncias químicas irritantes ou sufocantes etc. A arte de nossos visitantes é, por sua própria natureza, performática.Estetização da violência, teatro da crueldade ou festival de absurdos? Não importa a nomenclatura que se dê às ameaçadoras encenações desses seres. Mesmo as de baixo grau de intensidade são perigosas o bastante para desencadear distúrbios e traumas mentais muitas vezes irreversíveis nas vítimas. Já entrevistamos dezenas de testemunhas cujas vidas foram seriamente prejudicadas. Em nossas visitas a hospitais psiquiátricos, temos encontrado pacientes internados há anos e até décadas em decorrência do encontro com “inocentes” luzes noturnas [Veja UFO 049]. As seqüelas são catastróficas e duradouras: choque nervoso, estados febris e delirantes, paranóia, síndrome do pânico, depressão, insônia, pesadelos, amnésia, enxaqueca, náusea, cólicas e desmaios prolongados. Muitos têm os membros paralisados ou inutilizados, além de apresentar hemorragias, tumores cancerígenos, queimaduras etc…
Consultor da Revista UFO Brasil