Curiosity opera bem após pousar em Marte
Por iG São Paulo
A descida pela atmosfera do planeta, após uma viagem da Terra de 570 milhões de quilômetros, foi chamada de “sete minutos de terror” por conta das manobras de alto risco que reduziram a velocidade da nave de 20 mil km/h para apenas 1m/s, o que permitiu que as rodas do jipe-robô tocassem a superfície da cratera suavemente. O veículo deve executar a primeira fase de sua missão em 98 semanas, mas a expectativa é que continue suas pesquisas por cerca de uma década.
Geradores de plutônio têm capacidade de fornecer calor e eletricidade por pelo menos 14 anos para a missão. É um sistema de geração de energia diferente do de outras missões que contaram com painéis para geração de energia solar. O robô está equipado com ferramentas que podem, entre outras coisas, perfurar rochas e coletar amostras de materiais do planeta.
Os estudos do robô começarão em uma montanha localizada no interior da cratera. Ele irá subir a montanha e estudará as pedras ali sedimentadas ao longo de bilhões de anos. O veículo buscará indícios de substâncias que possam ter sido propícias à vida no planeta vermelho. Indícios da presença de água no passado de Marte foram detectados em estudos anteriores, feitos a partir de imagens do local.
Esta missão que enviou o jipe-robô Curiosity ao orbe custou US$ 2,5 bilhões. A primeira imagem em preto e branco enviada pelo jipe-robô e distribuída pelo Twitter pela NASA gerou reações variadas. “Obrigado por não terem usado Instagram”, disse um comentário no Twitter. Uma segunda usuária reagiu com mais emoção: “Uau! Isso é muito empolgante”. “Não dá para ver nada”, disse um terceiro. Imagens coloridas deverão ser divulgadas nos próximos dias.
Assista a emoção da equipe da agência espacial no momento de sucesso
Consultor da Revista UFO Brasil